Me perco
No labirinto dos meus pensamentos
Me perco pensando nos eventos
Que já passaram e moldaram meu ser interno
E cuja mudança só pode se consumar através de sonhos e devaneios
Me perco imaginando
Em que momento me desviei dos planos
Para atender aos caprichos humanos
Tão baixos e mundanos
Seria eu o principal responsável
Por estar vivendo esse episódio macabro
Ou poderia ter o luxo
De culpar meu semelhante e o mundo?
Acho que enveredar por tal caminho
Constituiria um ato imprudente
Pois ninguém me obrigou
A tomar as decisões que hoje me fazem ser um homem deprimente
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