Escravos
Somos todos escravos
Dos nossos pecados
E não há nada que possa
Nos libertar desse fardo
Comemos para viver e não perecer
Nos drogamos para suportar a realidade
Fingimos ser algo para lidar com os outros
E compramos bens que não possuem utilidade
Por todos os lados
Estamos acorrentados
E a liberdade só virá
Quando estivermos mortos
Até lá teremos que nos contentar
Em viver uma existência de Sísifo
Repetindo a mesma rotina
E nos consolar com um futuro menos sofrível
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