Peco

Na minha miséria demasiadamente humana 
Padeço diante dos subterfúgios da existência 
Apesar do meu esforço 
Vejo-me como Fausto que se vende em troca das delícias da natureza 

Nutro uma sensação 
De que sou o pior entre os humanos
E não enxergo uma saída 
Que me redima desse mal-estar cotidiano 

Pecados e vícios 
Dizem os sábios 
fazem parte desse cadáver adiantado 
Que carregamos de um lado para o outro sem um rumo exato 

Quem poderá 
Me libertar 
Ou ao menos me consolar 
E me mostrar que há uma saída para essa tortura prometeica que parece não acabar

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