O que procuro

O que de fato procuro

Correndo de um canto para o outro 

Em busca daquele êxtase existencial 

Que me trará plenitude e um profundo gozo

Perambulando pelas ruas

Nas madrugadas frias

Percebo o silêncio

Que me faz perceber as incertezas que tecem minha vida 

Não sei o motivo 

Dessa inquietude

De querer sempre mais

Daquilo que não me supre

Vivo num estado

De limbo e mal-estar 

Não sei o que fazer

Nem para quem desabafar 

Pobre de mim

Que ainda convivo com essas correntes 

Paralisantes e angustiantes 

Que me fazem continuar cometendo os mesmos erros de sempre