Esse ser moribundo

Sou um louco moribundo
Em busca de um sentido
Que me permita continuar a existir
Que me permita continuar a prosseguir

Se a vida nos proporciona momentos
Que ao menos sejam de pequenos alentos
De um sono profundo que nunca se acaba
Mas que com o tempo se apaga

Esquecer é o melhor remédio
Pois cura a alma do tormento
Do tormento de lembrar
De ter que a todo instante recordar

Dos infortúnios dessa maldita existência
Maldita, maldita!
Digo e repito em alto e bom tom para que todos ouçam o clamor da alma

O sofrimento fortalece
Será mesmo?
Ou ele é um subterfúgio
Um subterfúgio dos covardes e descabidos?

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